Gosto de ouvir a cadência sonora de uma frase bem dita.
Bendita frase...
Seu sentido é secundário, segundo plano.
Como se outrora fosse uma outra qualquer língua, perdida na raiz do mundo.
Enraizada na história.
Me deleito em ouvir um sonoro soneto em voz, pausada e ritmada.
A vibração transcende o tímpano e jaz, no peito, em fibrilação.
É fúnebre o possível trauma de não poder ouvir...
Ecoaria um profundo silêncio na alma.
E cairia em suicídio póstumo.
Aí, "Juca Trombone". Você escreve bem e dá gosto de ler. O negócio é escrever sempre, sempre e sempre. Um abraço.
ResponderExcluir