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quarta-feira, 21 de janeiro de 2009

voltando às poesias...

Período cheio de vazio...
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Solidão
A poeira das lembranças
não se movem
os retratos nas paredes
não se movem
os vinhos, na adega
estão cada vez melhores,
mas não se movem...
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SOLITÁRIA

Ela quer sair
sair da promiscuidade pura
que trafega nas veias de sua casa.
sua morada é podre
e ela quer vagar...
vagar sem rumo,
sem parada,
sem ter pra onde ir
e sem corpo pra morar...
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Só eu
Na solidão dos meus sonhos
de casa cheia
procuro companhia.
procuro a luz
em plena luz do dia.
a chama é viva na lareira
e só ela quer dançar
até às cinzas.
Quero apenas
a casa cheia...
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Sozinho
Solidão à noite,
Repleta de companhia.
A cama quente,
O coração frio...
E os ratos
Abandonaram
Este porão
Imundo...

terça-feira, 13 de janeiro de 2009

O Apagão

Esses dias, devido a uma forte chuva no começo da noite, a energia elétrica caiu por algumas horas... O que seria, normalmente, um suplício e sofrimento, afinal, quem agüenta ficar sem televisão, luz e, meu Deus, sem computador e internet?!?!? Ninguém em sã consciência suportaria tal martírio... Pois então. Esse foi meu primeiro sentimento. Aliás, no momento do apagão, eu estava no quarto vendo TV e a Ana Paula com as crianças no computador navegando na internet. Quase que na mesma hora, o Pedro gritou: “Oba! Vamos brincar de mímica!”. Acabamos reunidos na sala, ao redor das duas velas que encontramos, brincando de mímica, tocando violão, contando histórias... Em fim, foi uma noite muito agradável, melhor que muitas outras movidas à eletricidade. Engraçado que, essas coisas só acontecem nessas ocasiões. Não adianta tentar juntar a família, se a TV puder ser ligada. Não adianta apagar as luzes, se elas puderem ser acesas... É evidente que somos completos escravos dessas coisas... Depois desse dia, por várias vezes me peguei torcendo por uma nova “falta” de energia daquelas...