Eu só quero pendurar meus quadros
Quando
Chegar minha hora
Nessa hora
vai-se embora
A tristeza...
E a certeza
Não demora
A saudade vai bater
em minha porta,
e vai doer,
mas se suporta...
Pois os quadros são só meus,
e
vão
ficar
Nas paredes que eu escolher...
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Visita ilustre?!
O destino apareceu em minha casa
Chacoalhou um bocado de poeira
Abriu gavetas esquecidas
Guardou projetos renovados
Fez uma faxina no porão
Lixou, lavou, pintou,
Entregou a chave e
“até breve!”
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Parece que meus quadros
Vão ter paredes
Finalmente.
Mas,
Confesso que estou sofrendo
Mas é diferente...
Talvez uma prévia de saudade
Do que estou deixando pra trás...
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É.
Voltei pra prancheta.
Mas minha mesa está uma bagunça.
Preciso mexer nas gavetas e prateleiras.
Organizar as canetas, rabiscar alguns rascunhos.
E voltar para o original.
O mais rápido possível...
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Ontem foi meu aniversário...
E ganhei uma desordem de presente...
Sei lá. Foi minha primeira impressão
Não existe relatório diário do destino,
mas deveria...
Fico, por enquanto, alimentando esperanças...
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Continuando...
Valeu, mas valeu muito a pena deixar a geladeira cheia...
A esperança não morreu de fome e voltou com uma saúde...
Não houve relatório – continuo achando o ideal
Mas, realmente, valeu muito a pena...
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É incrível o que o futuro nos reserva,
Quando você acha que a vida despencou
Na verdade a ladeira é o maior dos empurrões
Pra te fazer subir ainda mais alto,
E, pra de lá, finalmente, alçar seu melhor vôo...
Achei lindas suas poesias.Não sei fazer uma interpretação de texto como na época de escola,pois, como diz o grande poeta Gildes Bezerra, a poesia é 50% de quem faz e 50% de quem lê.E eu li e me emocionei...
ResponderExcluirBeijinhos.