Perdoe o mal que faço, inconsciente.
Ao proferir palavras e deslizes
Se existe a dor que causo inconseqüente
Cravam-se em mim profundas cicatrizes.
Quando estou submerso em mar de crises
De embriagues ou raiva intermitente
Devaneios e gestos infelizes
Sucumbem lucidez de minha mente.
Mas na manhã, por ontem esquecida,
O trauma se faz força arrependida
Pisar no chão imundo do passado.
A promessa de sempre repetida
Faz presente no fato enaltecida
E o dia se refaz amarrotado...
Nenhum comentário:
Postar um comentário