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terça-feira, 16 de agosto de 2011

Da Série :Os brinquedinhos do vô Cláudio

Capítulo I – O Bugue

Bugue ou Buggy? Achei, no dicionário a grafia Buggy, mas achei muito estranha. Bom, vamos lá... Acho que Em 1986 ou 87. O meu querido Vô Cláudio anunciou aos netos que havia comprado um Bugue. Um bugue para os seus netos... Pirei de verdade. Imagina? Tinha 12 ou 13 anos... Bugue era uma coisa muito fantástica. Fiquei sonhando com o Bugue durante, sei lá quanto tempo. Ele seria buscado em uma cidade longe que eu não sei qual, e chegaria, sem motor, de caminhão. Aquela tarde de sábado deve ter durado uns 3 séculos pra passar mas, em fim, chegou. Empoleiramos todos no caminhão pra conhecer o bugue e apenas apreciá-lo, pois o motor seria instalado depois. Um bom e velho motor de fusca. Era um bugue todo vermelho, de fibra-de-vidro com bancos pretos e bem baixos. Volante bem pequeno e bem invocado.
O motor veio uma semana depois. Lembro-me do Bugue, chegando com suas próprias rodas, vindo do mecânico, entrando na área da casa do vovô. E sobe a netaiada pra passear... Cada hora um. Ou melhor, cada hora, uns 3 ou 4. Vai na lagoa do Campestre e volta. Vai e volta. Talvez um tanque completo se foi nessa tarde só de passeios. Brinquei muito, passeei bastante, arrisquei meus primeiros arranques... Depois de um tempo, vendeu o Bugue. Comprou um jipe. Usava pra trabalho, mas eu usufruí bastante... Sempre “a trabalho” mas não perdia uma chance de passear. Levava comida pros porcos, buscava lenha no castelhano, buscava leite no retiro, carregava ração pra galinhas... Êh saudade do Vovô...

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